Brasileiro Preso em Bali Pode Ser Fuzilado

 

O que deveria ser uma viagem dos sonhos se transformou em um pesadelo fatal. As autoridades de Bali, na Indonésia, prenderam um brasileiro que tentou entrar no país com mais de três quilos de cocaína escondidos na bagagem. O caso, divulgado nesta quinta-feira (18), coloca o Brasil novamente no centro de um escândalo internacional envolvendo tráfico de drogas e pena de morte.

🚨 Flagrante no aeroporto internacional

Em 13 de julho, os agentes do aeroporto internacional de Bali revistaram as malas do brasileiro, após notarem seu comportamento suspeito e o peso incomum da bagagem. Durante a inspeção, encontraram mais de 3 kg de cocaína — parte na mochila e o restante na mala despachada.

A quantidade da droga ultrapassa o limite para considerar o caso como tráfico internacional, crime que pode resultar em pena de morte na Indonésia.

💼 Revelações chocantes após a prisão

Durante coletiva de imprensa, o porta-voz da agência antidrogas, I Made Sinar Subawa, afirmou que o brasileiro confessou o crime. Ele revelou que entregaria a droga a um homem em Bali e que receberia dinheiro pelo serviço.

“Mas aqui não toleramos traficantes. Aqui, eles morrem”, declarou Subawa, sem rodeios.

Enquanto isso, as autoridades seguem investigando o possível destinatário da carga.

⚖️ Leis implacáveis: pena de morte à espreita

A Indonésia aplica penas extremamente severas contra o tráfico de drogas. De acordo com a legislação local, os condenados podem ser executados por fuzilamento. Desde 2016, dezenas de pessoas — inclusive estrangeiros — aguardam a morte no corredor da execução.

Além disso, no mesmo dia da prisão do brasileiro, os agentes também detiveram uma mulher sul-africana, que levava quase 1 kg de metanfetamina escondido nas roupas. Ela admitiu ter embarcado com a droga em Joanesburgo e agora enfrenta as mesmas acusações.

🩸 Brasileiros já enfrentaram o mesmo destino

Infelizmente, esse não é um caso isolado. A Indonésia já executou dois brasileiros por crimes semelhantes:

  • Marco Archer Cardoso Moreira tentou entrar no país com 13 kg de cocaína escondidos em uma asa-delta. Mesmo após apelos do governo brasileiro, as autoridades o fuzilaram em 2015.

  • Rodrigo Muxfeldt Gularte, diagnosticado com esquizofrenia paranoide, também foi executado em 2015, após ser preso com 6 kg da droga escondidos em pranchas de surfe. O caso gerou comoção internacional.

🛑 O Brasil pouco pode fazer

Até o momento, o governo brasileiro não se pronunciou oficialmente. Fontes diplomáticas, no entanto, reconhecem a gravidade da situação.

“A Indonésia não costuma conceder clemência. Uma vez condenado, dificilmente o réu escapa da pena de morte”, relatou um diplomata do Itamaraty, sob condição de anonimato.

🧠 Informação que pode salvar vidas

Pouca gente sabe, mas até mesmo o porte de pequenas quantidades de drogas pode levar a longas penas de prisão na Indonésia. Casos mais graves, como o atual, resultam em execução.

😰 Mistério, silêncio e tensão

As autoridades ainda não divulgaram o nome do brasileiro. Sabe-se apenas que ele viajava sozinho e, provavelmente, foi aliciado por uma rede internacional de tráfico. A família ainda não se manifestou, mas é possível que, nos próximos dias, haja mobilização pública e diplomática — embora o histórico da Indonésia indique baixa tolerância.

Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/07/24/brasileiro-e-detido-em-bali-na-indonesia-com-mais-de-tres-quilos-de-cocaina-e-pode-enfrentar-pena-de-morte.ghtml

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima